Maria Elisia de Godoi

Maria Elisia de Godoi

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Alfabetização e seus métodos

ALFABETIZAÇÃO E SEUS MÉTODOS

Prof.ª MARIA ELISIA DE GODOI


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

2012/TAUBATÉ


 

RESUMO


 

    Este trabalho tem como a principal meta saber a teoria para poder ensinar bem.

    É saber articular as estratégias de leitura e de produção de texto à reflexão sobre a escrita no decorrer dos projetos e as sequencias didáticas.

    Outra meta é desenvolver, ampliar o conhecimento dos alunos, para torna-los escritores eficientes e cidadãos conhecedores de seus deveres e obrigações.

    Este processo de educação, inicia na Escola Infantil e tem sequencia nos anos seguintes, construindo uma resposta ampla que integre para dar novas informações.


 

INTRODUÇÃO


 

    O aluno ao chegar na escola já trás um conhecimento adquiridos anteriormente através das convivências e conhecimentos domésticos e adquiridos da mídia como: TV, rádios, figuras de jornais e revistas, culturas regionais, etc. Estas são estratégias de combinação que culminam para o conhecimento prévio que as crianças levam para a escola, permitindo assim que nos pedagogos apropriemos e valorizemos estes conhecimentos na formação daquele ser.

    "São situações privilegiadas de atividades epilinguisticas, em que basicamente, o aluno precisa ler, embora ainda não saiba ler; e a escrever apesar de ainda não saber escrever" (BRANDÃO, 2000).

    "Em ambos é necessário que ele ponha em jogo tudo que sabe para poder realiza-los. Nas atividades de "leitura" do texto, o aluno precisa realizar todos os indicadores disponíveis para descobrir o significado do escrito e poder realizar a leitura de duas formas pela ajustada "leitura" de texto, que conhece de cor, aos segmentos escritos; e pela combinação de estratégias de combinação de antecipação (a partir de informações obtidas no contexto, por meio de pistas) com índices providos pelo próprio texto, em especial aos relacionados à correspondência fonográfica" COSTA, 1997).

    Os textos mas adequados para iniciar a alfabetização são as parlendas, quadrinhas e canções que geralmente alunos (as) sabem de cor e também embalagens comerciais anúncios, folhetos de propaganda que possibilitam suposições de sentido, partindo do conteúdo da imagem ou foto, do conhecimento da marca ou logotipo, isto é, qualquer elemento do seu entorno que permita ao aluno trabalhar na sua imaginação o que poderia estar escrito, para construir procedimentos de analise e encontrar formas de representar graficamente aquilo que se propõe a escrever.

    Objetivo: Acompanhar o desenvolver do aluno na aprendizagem de alfabetização.


 


 

A LINGUA PORTUGUESA NO CICLO BÁSICO


 

    A língua portuguesa deve ser desenvolvida durante os nove anos do Ensino Fundamental. Nas series iniciais, algumas características dessas ações pedagógicas revestem-se de determinadas especificidades, e nos induz a considerar três aspectos básicos no ensino da língua portuguesa:

1 – Linguagem oral ( linguagem que a criança já tem quando chega a escola).

2 – Aquisição da escrita ( de que a criança já tem alguma noção, mas que ainda não domina).

3 – A leitura (um dos pontos mais difíceis no processo de alfabetização).

    Dizer que as crianças já chega a escola dominando a língua falada pelos membros da sociedade que pertence e difícil, o que acontece e que as crianças apresenta uma desenvoltura linguística necessária somente para expressar as suas ideias, receber as ideias alheias, manifestar seus desejos, opiniões e viver a sua realidade.

    Ao professor cabe não interrompe-la e continuar propiciando para que esta linguagem se exercite e se amplie cada vez mais.

    Quanto mais as crianças falarem melhor, para desenvolver a sua oralidade.

    O professor escriba deve recontar uma historia lida e debater varias vezes estas e outras leituras feitas pelos colegas, são oportunidades para as crianças aprenderem palavras novas, de emprega-las e com isso recriar experiências e ampliar seus conhecimentos.

    O s professores devem aceitar a fala de modo "diferente" dos alunos, a "norma padrão" e necessária ensinar, mas deve-se respeitar a fala regional utilizadas pelos grupos sociais e nunca menospreza-las.

    "Uma escola transformadora é uma escola consciente do seu papel político na luta contra as desigualdades sociais e econômicas, e que, por isso, assume a função de proporcionar as camadas populares, através de um ensino eficiente, os instrumentos que lhe permitam conquistar as mais amplas condições de participação cultural e política de reivindicação social ". (FOUCAMBERT,1997).


 

A ALFABETIZAÇÃO E OS METODOS


 


Ao longo do tempo houve uma mudança de forma de pensar a educação que passou de ser vista da perspectiva de como o aluno aprende e não como o professor ensina.

As formas de alfabetizar são muitas e cada uma destaca um aspecto do aprendizado.

Método Fônico – é a associação entre letras e sons.

Método da Linguagem Total – não utiliza cartilhas.

Método Alfabético – trabalha com o soletramento.

Método Sintético – Estabelece uma correspondência entre o som e a grafia, entre o oral e a escrita, através do aprendizado letra por letra, ou silaba por silaba e palavra por palavra.

Os métodos sintéticos são divididos em três tipos : O alfabético o fônico e o silábico.

No Alfabético – o estudante aprende inicialmente as letras, depois forma as silabas juntando as consoantes com as vogais, para depois, formar as palavras que constroem o texto.

No Fônico - Também conhecido como fonético, o aluno parte do som das letras, unindo o som da consoante com o som da vogal, pronunciando a silaba formada.

No Silábico - ou silabação, o estudante aprende primeiro as silabas para formar as palavras, este aprendizado é feito atriz de uma leitura mecânica do texto e decifração das palavras e compreensão de sua leitura.

As cartilhas são usadas para orientar os alunos e professores no aprendizado.

Método Analítico - conhecido como "método olhar e dizer", defende que a leitura é um ato global e áudio visual e pode ser dividido em palavração, setenciação ou global.

Palavração - parte-se da palavra.

Setenciação – a unidade inicial do aprendizado é a frase, depois divide em palavras de onde são extraídas as silabas.

Global – também conhecido como conto ou história.

O método é composto por várias unidades de leitura que tem começo, meio e fim, sendo ligadas por frases com sentido para formar um enredo de interesse da criança.

Método Alfabético - é um dos mais antigos sistemas de alfabetização, também conhecido como soletração, com este processo a criança vai soletrando as silabas até decodificar a palavra e também permite a utilização das cartilhas. Também é criticado por ser repetitivo para as crianças também decorarem e não respeita o conhecimento prévio das crianças, antes de entrarem na escola.

Este método não é indicado pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs).

Método Fônico - é a associação dos fonemas e grafemas, ou seja sons e letras, este método permite primeiro descobrir o principio alfabético e progressivamente, dominar o conhecimento ortográfico próprio de sua língua.

O me todo é baseado através do planejamento de atividades lúdicas, que leva as crianças a aprender decodificar a fala em escrita que é decodificada no fluxo da fala e do pensamento.

Este é o método mais indicado pelos PCNs, principalmente nos países mais desenvolvidos que utiliza a linguagem alfabética.

Os Parâmetros Nacionais e o Método Construtivista


 

Os PCNs defendem a linha construtivista como método de alfabetização. Surgida na década de 1980, a partir de estudiosos da área como Ana Teberowski e Emilia Ferrero, defende que as escolas devem valorizar o conhecimento que as crianças tem antes de ingressar na escola.

Por este método, as escolas , durante o processo de alfabetização, devem utilizar textos que estejam próximos do universo da criança.


 

MATERIAIS E METODOS


 


 


 

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